Sífilis: comportamentos de risco
9 de julho de 2021
Por Redação LAIS 05/02/2019
Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), as formas mais comuns de transmissão da sífilis são o sexo sem proteção e a transmissão vertical (da mãe para o bebê, durante a gestação ou durante o parto). Ainda de acordo com a OMS, a infecção atinge mais de 12 milhões de pessoas em todo o mundo, sendo a sífilis congênita uma de suas manifestações mais danosas, contabilizando1,6 milhão de casos.
O contato sexual sem camisinha é a principal forma de transmissão da sífilis. Por isso, preservativos masculinos ou femininos devem ser usados inclusive no sexo oral. Até mesmo uso de acessórios sexuais, os sextoys, que tenham tido contato com a bactéria Treponema pallidum, podem transmitir a infecção se não forem higienizados corretamente antes de serem utilizados ou reutilizados no sexo.
Por ser silenciosa e com sintomas que podem ser confundidos com outras infecções ou patologias, na maior parte das vezes, as pessoas não se previnem e não fazem o teste rápido, disponível no SUS (Sistema Único de Saúde) e também em laboratórios e clínicas particulares.
A falta de informação sobre a infecção e consequentemente a não prevenção por meio do uso da camisinha masculina ou feminina acentuam a epidemia de sífilis no Brasil. Por isso, a campanha Teste, Trate e Cure do Ministério da Saúde vem justamente para conscientizar toda a população sexualmente ativa a respeito das características da sífilis e, dessa forma, reforçar a questão da prevenção por meio do uso de preservativos assim como a necessidade de incluir na rotina de exames a testagem rápida, e, no caso de um resultado positivo, iniciar o tratamento buscando a cura da infecção. Saiba mais em: www.sifilisnao.com.br.
Fonte: Revista Caras
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