Cenário da sífilis no Brasil e o papel da população
9 de julho de 2021
Por Redação LAIS 05/02/2019
O Brasil vive uma epidemia de sífilis! Veja como você pode ajudar a reduzir os números.
Houve um aumento significativo dos casos da infecção nos últimos cinco anos. A prevenção e o tratamento são as únicas opções para mudar essa realidade. Segundo o Ministério da Saúde, o Brasil vive uma epidemia de sífilis pelo menos desde 2016 e um aumento constantes e significativo nos últimos 5 anos.
A sífilis é uma infecção alarmante que se estende à população sexualmente ativa, não se limitando a fatores sociais, regionais, econômicos ou educacionais.
O uso da camisinha masculina ou feminina em qualquer contato sexual, seja no sexo vaginal, anal e inclusive no oral, é a medida mais importante a ser tomada não só para se proteger, mas também para ajudar a por um fim na transmissão da sífilis para outras pessoas, o que é muito comum visto que a doença é geralmente assintomática e evolui silenciosamente. Quando há sintomas, estes variam muito e podem ser confundidos com outras infecções ou patologias.
Outra medida igualmente importante é fazer uso dessa ferramenta incrível que é a testagem rápida. É um hábito que deve ser incorporado, assim como outros exames de rotina. Ela pode ser feito gratuitamente no SUS, Sistema Único de Saúde, em apenas 30 minutos a partir da coleta de algumas gotas de sangue provenientes de uma picadinha no dedo. O ideal é que este teste seja feito ao menos uma vez ao ano. O teste de sífilis também pode ser feito em clínicas e laboratórios particulares.
Casais que pensam em engravidar também devem realizar o teste para diagnosticar a possibilidade de estarem infectados com sífilis, que pode ser transmitida da mãe para o bebê. Ao engravidar, a mulher deve realizar o exame pré-natal e a sua parceria sexual deve se submeter ao teste rápido para certificar-se de não estar infectada, evitando assim a transmissão da sífilis para o bebê, conhecida como sífilis congênita.
Medidas simples que podem e vão mudar o cenário da infecção no Brasil.
Fonte: Revista Caras
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